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domingo, 26 de maio de 2013

HISTÓRIA DO VALE TUDO



Wallid Ismail x Família Gracie

Breve relato sobre as vitórias de Wallid Ismail sobre Ralph, Renzo e Royce Gracie:

Wallid x Ralph: Aconteceu na Copa Rio Sport Center, a cerca de 8 anos atrás, quando ambos eram faixa-marrom. A luta foi 2 x 0 para o Wallid, com uma passagem de guarda (na época a passagem de guarda valia 2 pontos). Decisão polêmica, já que muitos acharam que o Ralph deveria ter ganho 2 pontos por uma queda. Nesta época, o Wallid era 5 Kg mais pesado que o Ralph.

Wallid x Renzo: Aconteceu em 1993, no ginásio do Flamengo. Se não me engano, o Wallid ganhou por 6 x 0, com 3 passagens de guarda. Neste dia o Wallid pesou 5 Kg a mais que Renzo e utilizou um quimono com a gola exageradamente reforçada, o que impedia renzo de estrangular (a mão não fechava). O Renzo pegou as costas do Wallid diversas vezes, que por sua vez preocupava-se apenas em defender os ganchos, já que ele sabia que o estrangulamento seria impossível. Dessa maneira, o Renzo não pontuava, até porque achava que iria finalizar. A luta durou uma hora, sendo que os últimos 30 minutos foram de amrração. Depois dessa luta, o Renzo tentou fazer uma revanche várias vezes, entrando em todos os campeonatos , porém o Wallid não se inscrevia em nenhum.

Wallid x Royce: O cenário foi a paradisíaca praia de Copacabana, numa noite quente em dezembro de 1998. O combate foi muito aguardado, pois a muito tempo não se fazia uma luta desta envergadura sem limite de tempo, o juiz foi o eterno delegado Hélio Vígio. Para surpresa de muitos a luta teve seu fim muito antes do previsto, pois Wallid Ismail, visivelmente mais bem preparado que Royce aproveitou-se de um descuido do Gracie e aplicou um estrangulamento conhecido como "relógio" após 5 minutos de luta. O espírito guerreiro de Royce o impediu de desitir, que aliado a demora de Hélio Vígio em perceber que não havia mais reação por parte dele, culminaram no inesquecível desmaio de Royce










Allan Góes x Frank Shamnrock


A coisa toda começou quando alguns lutadores de westling desafiaram o Allan, e nisso um japonês chamado Oitate viu o Allan lutar e gostou. Tanto que lhe propós uma luta num evento de vale tudo no Japão. Nessa é poca, o Allan não falava muito bem inglês e pediu para um amigo chamado Franco, ficar a frente das negociações para a luta, só que eu acho que pela falta de experiência do amigo do Allan em termos de negociação para uma luta de vale tudo, o mesmo acabou sendo "passado para trás" pelos japoneses, que na hora do combate modificaram as regras, para favorecer o Frank Shamnrock que sempre foi muito idolatrado no Japão. Então disseram que o Allan deveria lutar com uma bota, uma caneleira e uma joelheira. O Allan finalizou o Shamnrock várias vezes, só que o americano toda vez que estava na eminência de desistir, fugia para fora do ringue, o que era aceitável pelas regras do evento. Além disso Allan teve um grande prejuízo, já que recebeu uma bolsa de $800,00, mas teve que gastar $8.000,00 por conta de uma fratura no pé. Os organizados do evento não bancaram as custas médicas de Allan, que acabou "entrando pelo cano". O resultado da luta acabou sendo o empate, sem dúvida um grande negócio para o Frank Shamnrock.












LUTA REAL DE RICKSON GRACIE

Tem dia que é melhor ficar em casa. Provavelmente você já ouviu essa frase por aí, certo? Mas certamente o pro-westler japonês Yoji Anjo, não a levou a sério!!! A história teve início, assima: O Takada começou a desafiar publicamente o Rickson, e ele dizia que não lutaria com ele ou outro do pro-westling, porque faziam marmelada (pro-wrestling) e etc... e "rolou" muito na imprensa japonesa esse tipo de desafio, o Takada sempre que podia dava uma alfinetada no Rickson, que já andava uma "fera" com eles, mas sabiamente dizia que se um promotor bancasse a luta, ele lutaria, mas que não era essa a sua intenção , porque ele não tinha nenhum interesse em lutar com alguém que só faz marmelada. Então, num belo dia, os japoneses chegaram de surpresa com a imprensa nipônica na academia de Rickson em Los Angeles, neste dia quem estava dando aula era o Limão (faixa-preta de Rickson). Na verdade quem fez o desafio foi um promotor, Takada não estava presente, na época ele era idolatrado no Japão, mas corriam boatos de que Yoji Anjo era melhor de porrada, por isso foi o escolhido para o desafio contra Rickson. Diante dessa situação o Limão ligou para o Rickson, que não estava na academia, Rickson veio na hora, já com equipamento para filmar a luta. Ao chegar na sua academia, Rickson disse primeiramente que não queria lutar, pois só a faria num evento e por uma boa grana (até deu o valor de sua bolsa). Aí o Anjo, que estava calado, chegou pra perto e disse que Rickson declarou certa vez que também lutava pela sua honra e esperou a reação de Rickson. O Rickson nem deixou o japonês acabar direito a frase e topou na hora, não deixou a imprensa entrar, botou todo mundo pra fora e só deixou entrar o Anjo e o promotor e o rapaz que filmou a luta para o Gracie. Tudo pronto, começou a "peia", mas não tem nem muita coisa pra falar, Rickson derrubou Anjo, montou e ficou dando porrada por uns cinco minutos, depois levou o japonês pra perto de uma parede e jogou a cabeça dele com tudo, nessa o cara já ficou "zonzo", depois começou uma sessão de porradas que desfigurou a cara do Anjo, dente quebrado, olho roxo, boca inchada, foi quando praticamente desfalecido o japonês se virou e Rickson o estrangulou com um mata-leão, colocando o Anjo pra dormir, então Rickson deixou a imprensa japonesa entrar e filmar o Anjo acordando, todo arrebentado. Dias depois, Yoji Anjo voltou a academia de Rickson para lhe dar um presente e lhe pedir desculpas por tê-lo desafiado.
























Marco Ruas x Pinduka 1983


A luta ocorreu em 1983 no Maracanãzinho, em um evento promovido por Róbson Gracie, que também contou com a participação de nomes bem conhecidos do público, como: Marcelo Behring, Rei Zulú, Sérgio Batarelli, Eugênio Tadeu e outros. Bom a luta começou bem movimentada , com o Pinduka dando uns chutes estranhos de frente, mais pareciam pontapés, pra ver se acertava o abdômen de Ruas, e tentou cinturar o Marco, que se livrou da cinturada e começou a disparar potentes socos na cabeça do Pinduka, que não conseguia se defender de jeito nenhum, até que o Pinduka conseguiu encurtar a distância, cinturou e levou o Marco Ruas para o chão. O Marco já tinha um bom conhecimento de luta de solo e conseguiu colocar o Pinduka na sua guarda e dalí já foi emendando uma sequência de cotoveladas na cabeça do Pinduka, que logo tentou passar a guarda, conseguindo êxito. Neste momento a luta ficou meio parada, senão pelos socos de Pinduka nas costelas de Ruas e algumas cabeçadas que nunca encontravam o alvo, de repente o Ruas esperneou e conseguiu repor a guarda, neste momento foram dados golpes de parte a parte, Ruas por baixo e Pinduka por cima, foi quando Pinduka aproveitou um vacilo de Ruas e passou sua guarda novamente, mas pouco fizeram também neste momento do combate, tanto que o juiz da luta, o delegado Hélio Vígio decidiu recomeçar a luta em pé, era exatamente o que Pinduka não queria, Marco Ruas começou a disparar seus socos na sua cabeça, e o Pinduka continuava dando uns ponta pés sem valor, foi quando Pinduka mais uma vez cinturou o Ruas e na tentativa de lhe dar uma queda, acabou tomando uma contra queda, infelizmente Ruas não soube se aproveitar do momento, Pinduka "malandramente" colocou metade do corpo pra fora do ringue obrigando o juiz a recomeçar o combate mais uma vez. Este foi o pior momento para Pinduka no combate já que o mesmo (já aparentando cansaço) ao receber uma saraivada de golpes, quase foi nocauteado, e Marco não parava de bater, todos na cabeça, sem piedade. Pinduka empurra Marco para o canto do córner e o derruba mais uma vez, mas já cansado pouco faz, enquanto que Ruas o mantém na guarda apenas se defendendo, Marco Ruas coloca um gancho e PInduka aproveita o movimento para alcançar a meia-guarda, e começa a disparar alguns socos, Ruas só se defende, é o fim do primeiro round. Começa o segundo round e agora ambos estão cansados, mas ainda assim Ruas dá alguns jabs em Pinduka, que mais uma vez fecha a distância e derruba Marco de novo. Ruas não cede a guarda e ainda consegue colocar um guanchincho, Pinduka se anima e desfere alguns bons socos em Ruas, mas o cansaço é maior e o impede de dar uma sequência, Ruas começa a castigar Pinduka com ótimas cotoveladas da guarda, Pinduka tenta reagir, mas Ruas o trava muito bem, então Pinduka dá o último gás e passa a guarda de Marco e desfere dois bons golpes no rosto de Marco Ruas, mas o tempo acaba e na ausência de juízes para dar uma decisão, é declarado o empate. "Foi minha primeira luta num evento que não conhecia e lutei contra a família Gracie. Eu tinha 23 anos, 78 Kg., enfrentei um cara bem mais pesado e mais experiente do que eu, faixa preta. O juiz, Hélio Vígio, estava contra mim. O empate, eu considero vitória, por causa disso tudo" (Declaração de Marco Ruas à revista O Lutador em Dezembro de 1996). O público começa a se alvoroçar, pois agora terá início a luta entre Marcelo Behring e Flávio Molina, mas essa é uma outra história...



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