HISTÓRIA DO VALE TUDO
Wallid Ismail x Família Gracie
Breve relato sobre as vitórias de Wallid Ismail sobre Ralph, Renzo e Royce Gracie:
Wallid x Ralph: Aconteceu na Copa Rio Sport Center, a cerca de 8 anos atrás, quando ambos eram faixa-marrom. A luta foi 2 x 0 para o Wallid, com uma passagem de guarda (na época a passagem de guarda valia 2 pontos). Decisão polêmica, já que muitos acharam que o Ralph deveria ter ganho 2 pontos por uma queda. Nesta época, o Wallid era 5 Kg mais pesado que o Ralph.
Wallid x Renzo: Aconteceu em 1993, no ginásio do Flamengo. Se não me engano, o Wallid ganhou por 6 x 0, com 3 passagens de guarda. Neste dia o Wallid pesou 5 Kg a mais que Renzo e utilizou um quimono com a gola exageradamente reforçada, o que impedia renzo de estrangular (a mão não fechava). O Renzo pegou as costas do Wallid diversas vezes, que por sua vez preocupava-se apenas em defender os ganchos, já que ele sabia que o estrangulamento seria impossível. Dessa maneira, o Renzo não pontuava, até porque achava que iria finalizar. A luta durou uma hora, sendo que os últimos 30 minutos foram de amrração. Depois dessa luta, o Renzo tentou fazer uma revanche várias vezes, entrando em todos os campeonatos , porém o Wallid não se inscrevia em nenhum.
Wallid x Royce: O cenário foi a paradisíaca praia de Copacabana, numa noite quente em dezembro de 1998. O combate foi muito aguardado, pois a muito tempo não se fazia uma luta desta envergadura sem limite de tempo, o juiz foi o eterno delegado Hélio Vígio. Para surpresa de muitos a luta teve seu fim muito antes do previsto, pois Wallid Ismail, visivelmente mais bem preparado que Royce aproveitou-se de um descuido do Gracie e aplicou um estrangulamento conhecido como "relógio" após 5 minutos de luta. O espírito guerreiro de Royce o impediu de desitir, que aliado a demora de Hélio Vígio em perceber que não havia mais reação por parte dele, culminaram no inesquecível desmaio de Royce
Breve relato sobre as vitórias de Wallid Ismail sobre Ralph, Renzo e Royce Gracie:
Wallid x Ralph: Aconteceu na Copa Rio Sport Center, a cerca de 8 anos atrás, quando ambos eram faixa-marrom. A luta foi 2 x 0 para o Wallid, com uma passagem de guarda (na época a passagem de guarda valia 2 pontos). Decisão polêmica, já que muitos acharam que o Ralph deveria ter ganho 2 pontos por uma queda. Nesta época, o Wallid era 5 Kg mais pesado que o Ralph.
Wallid x Renzo: Aconteceu em 1993, no ginásio do Flamengo. Se não me engano, o Wallid ganhou por 6 x 0, com 3 passagens de guarda. Neste dia o Wallid pesou 5 Kg a mais que Renzo e utilizou um quimono com a gola exageradamente reforçada, o que impedia renzo de estrangular (a mão não fechava). O Renzo pegou as costas do Wallid diversas vezes, que por sua vez preocupava-se apenas em defender os ganchos, já que ele sabia que o estrangulamento seria impossível. Dessa maneira, o Renzo não pontuava, até porque achava que iria finalizar. A luta durou uma hora, sendo que os últimos 30 minutos foram de amrração. Depois dessa luta, o Renzo tentou fazer uma revanche várias vezes, entrando em todos os campeonatos , porém o Wallid não se inscrevia em nenhum.
Wallid x Royce: O cenário foi a paradisíaca praia de Copacabana, numa noite quente em dezembro de 1998. O combate foi muito aguardado, pois a muito tempo não se fazia uma luta desta envergadura sem limite de tempo, o juiz foi o eterno delegado Hélio Vígio. Para surpresa de muitos a luta teve seu fim muito antes do previsto, pois Wallid Ismail, visivelmente mais bem preparado que Royce aproveitou-se de um descuido do Gracie e aplicou um estrangulamento conhecido como "relógio" após 5 minutos de luta. O espírito guerreiro de Royce o impediu de desitir, que aliado a demora de Hélio Vígio em perceber que não havia mais reação por parte dele, culminaram no inesquecível desmaio de Royce
Allan Góes x Frank Shamnrock
A coisa toda começou quando alguns lutadores de westling desafiaram o Allan, e nisso um japonês chamado Oitate viu o Allan lutar e gostou. Tanto que lhe propós uma luta num evento de vale tudo no Japão. Nessa é poca, o Allan não falava muito bem inglês e pediu para um amigo chamado Franco, ficar a frente das negociações para a luta, só que eu acho que pela falta de experiência do amigo do Allan em termos de negociação para uma luta de vale tudo, o mesmo acabou sendo "passado para trás" pelos japoneses, que na hora do combate modificaram as regras, para favorecer o Frank Shamnrock que sempre foi muito idolatrado no Japão. Então disseram que o Allan deveria lutar com uma bota, uma caneleira e uma joelheira. O Allan finalizou o Shamnrock várias vezes, só que o americano toda vez que estava na eminência de desistir, fugia para fora do ringue, o que era aceitável pelas regras do evento. Além disso Allan teve um grande prejuízo, já que recebeu uma bolsa de $800,00, mas teve que gastar $8.000,00 por conta de uma fratura no pé. Os organizados do evento não bancaram as custas médicas de Allan, que acabou "entrando pelo cano". O resultado da luta acabou sendo o empate, sem dúvida um grande negócio para o Frank Shamnrock.
LUTA REAL DE RICKSON GRACIE
Tem dia que é melhor ficar em casa. Provavelmente você já ouviu essa frase por aí, certo? Mas certamente o pro-westler japonês Yoji Anjo, não a levou a sério!!! A história teve início, assima: O Takada começou a desafiar publicamente o Rickson, e ele dizia que não lutaria com ele ou outro do pro-westling, porque faziam marmelada (pro-wrestling) e etc... e "rolou" muito na imprensa japonesa esse tipo de desafio, o Takada sempre que podia dava uma alfinetada no Rickson, que já andava uma "fera" com eles, mas sabiamente dizia que se um promotor bancasse a luta, ele lutaria, mas que não era essa a sua intenção , porque ele não tinha nenhum interesse em lutar com alguém que só faz marmelada. Então, num belo dia, os japoneses chegaram de surpresa com a imprensa nipônica na academia de Rickson em Los Angeles, neste dia quem estava dando aula era o Limão (faixa-preta de Rickson). Na verdade quem fez o desafio foi um promotor, Takada não estava presente, na época ele era idolatrado no Japão, mas corriam boatos de que Yoji Anjo era melhor de porrada, por isso foi o escolhido para o desafio contra Rickson. Diante dessa situação o Limão ligou para o Rickson, que não estava na academia, Rickson veio na hora, já com equipamento para filmar a luta. Ao chegar na sua academia, Rickson disse primeiramente que não queria lutar, pois só a faria num evento e por uma boa grana (até deu o valor de sua bolsa). Aí o Anjo, que estava calado, chegou pra perto e disse que Rickson declarou certa vez que também lutava pela sua honra e esperou a reação de Rickson. O Rickson nem deixou o japonês acabar direito a frase e topou na hora, não deixou a imprensa entrar, botou todo mundo pra fora e só deixou entrar o Anjo e o promotor e o rapaz que filmou a luta para o Gracie. Tudo pronto, começou a "peia", mas não tem nem muita coisa pra falar, Rickson derrubou Anjo, montou e ficou dando porrada por uns cinco minutos, depois levou o japonês pra perto de uma parede e jogou a cabeça dele com tudo, nessa o cara já ficou "zonzo", depois começou uma sessão de porradas que desfigurou a cara do Anjo, dente quebrado, olho roxo, boca inchada, foi quando praticamente desfalecido o japonês se virou e Rickson o estrangulou com um mata-leão, colocando o Anjo pra dormir, então Rickson deixou a imprensa japonesa entrar e filmar o Anjo acordando, todo arrebentado. Dias depois, Yoji Anjo voltou a academia de Rickson para lhe dar um presente e lhe pedir desculpas por tê-lo desafiado.
Tem dia que é melhor ficar em casa. Provavelmente você já ouviu essa frase por aí, certo? Mas certamente o pro-westler japonês Yoji Anjo, não a levou a sério!!! A história teve início, assima: O Takada começou a desafiar publicamente o Rickson, e ele dizia que não lutaria com ele ou outro do pro-westling, porque faziam marmelada (pro-wrestling) e etc... e "rolou" muito na imprensa japonesa esse tipo de desafio, o Takada sempre que podia dava uma alfinetada no Rickson, que já andava uma "fera" com eles, mas sabiamente dizia que se um promotor bancasse a luta, ele lutaria, mas que não era essa a sua intenção , porque ele não tinha nenhum interesse em lutar com alguém que só faz marmelada. Então, num belo dia, os japoneses chegaram de surpresa com a imprensa nipônica na academia de Rickson em Los Angeles, neste dia quem estava dando aula era o Limão (faixa-preta de Rickson). Na verdade quem fez o desafio foi um promotor, Takada não estava presente, na época ele era idolatrado no Japão, mas corriam boatos de que Yoji Anjo era melhor de porrada, por isso foi o escolhido para o desafio contra Rickson. Diante dessa situação o Limão ligou para o Rickson, que não estava na academia, Rickson veio na hora, já com equipamento para filmar a luta. Ao chegar na sua academia, Rickson disse primeiramente que não queria lutar, pois só a faria num evento e por uma boa grana (até deu o valor de sua bolsa). Aí o Anjo, que estava calado, chegou pra perto e disse que Rickson declarou certa vez que também lutava pela sua honra e esperou a reação de Rickson. O Rickson nem deixou o japonês acabar direito a frase e topou na hora, não deixou a imprensa entrar, botou todo mundo pra fora e só deixou entrar o Anjo e o promotor e o rapaz que filmou a luta para o Gracie. Tudo pronto, começou a "peia", mas não tem nem muita coisa pra falar, Rickson derrubou Anjo, montou e ficou dando porrada por uns cinco minutos, depois levou o japonês pra perto de uma parede e jogou a cabeça dele com tudo, nessa o cara já ficou "zonzo", depois começou uma sessão de porradas que desfigurou a cara do Anjo, dente quebrado, olho roxo, boca inchada, foi quando praticamente desfalecido o japonês se virou e Rickson o estrangulou com um mata-leão, colocando o Anjo pra dormir, então Rickson deixou a imprensa japonesa entrar e filmar o Anjo acordando, todo arrebentado. Dias depois, Yoji Anjo voltou a academia de Rickson para lhe dar um presente e lhe pedir desculpas por tê-lo desafiado.
Marco Ruas x Pinduka 1983
A luta ocorreu em 1983 no Maracanãzinho, em um evento promovido por Róbson Gracie, que também contou com a participação de nomes bem conhecidos do público, como: Marcelo Behring, Rei Zulú, Sérgio Batarelli, Eugênio Tadeu e outros. Bom a luta começou bem movimentada , com o Pinduka dando uns chutes estranhos de frente, mais pareciam pontapés, pra ver se acertava o abdômen de Ruas, e tentou cinturar o Marco, que se livrou da cinturada e começou a disparar potentes socos na cabeça do Pinduka, que não conseguia se defender de jeito nenhum, até que o Pinduka conseguiu encurtar a distância, cinturou e levou o Marco Ruas para o chão. O Marco já tinha um bom conhecimento de luta de solo e conseguiu colocar o Pinduka na sua guarda e dalí já foi emendando uma sequência de cotoveladas na cabeça do Pinduka, que logo tentou passar a guarda, conseguindo êxito. Neste momento a luta ficou meio parada, senão pelos socos de Pinduka nas costelas de Ruas e algumas cabeçadas que nunca encontravam o alvo, de repente o Ruas esperneou e conseguiu repor a guarda, neste momento foram dados golpes de parte a parte, Ruas por baixo e Pinduka por cima, foi quando Pinduka aproveitou um vacilo de Ruas e passou sua guarda novamente, mas pouco fizeram também neste momento do combate, tanto que o juiz da luta, o delegado Hélio Vígio decidiu recomeçar a luta em pé, era exatamente o que Pinduka não queria, Marco Ruas começou a disparar seus socos na sua cabeça, e o Pinduka continuava dando uns ponta pés sem valor, foi quando Pinduka mais uma vez cinturou o Ruas e na tentativa de lhe dar uma queda, acabou tomando uma contra queda, infelizmente Ruas não soube se aproveitar do momento, Pinduka "malandramente" colocou metade do corpo pra fora do ringue obrigando o juiz a recomeçar o combate mais uma vez. Este foi o pior momento para Pinduka no combate já que o mesmo (já aparentando cansaço) ao receber uma saraivada de golpes, quase foi nocauteado, e Marco não parava de bater, todos na cabeça, sem piedade. Pinduka empurra Marco para o canto do córner e o derruba mais uma vez, mas já cansado pouco faz, enquanto que Ruas o mantém na guarda apenas se defendendo, Marco Ruas coloca um gancho e PInduka aproveita o movimento para alcançar a meia-guarda, e começa a disparar alguns socos, Ruas só se defende, é o fim do primeiro round. Começa o segundo round e agora ambos estão cansados, mas ainda assim Ruas dá alguns jabs em Pinduka, que mais uma vez fecha a distância e derruba Marco de novo. Ruas não cede a guarda e ainda consegue colocar um guanchincho, Pinduka se anima e desfere alguns bons socos em Ruas, mas o cansaço é maior e o impede de dar uma sequência, Ruas começa a castigar Pinduka com ótimas cotoveladas da guarda, Pinduka tenta reagir, mas Ruas o trava muito bem, então Pinduka dá o último gás e passa a guarda de Marco e desfere dois bons golpes no rosto de Marco Ruas, mas o tempo acaba e na ausência de juízes para dar uma decisão, é declarado o empate. "Foi minha primeira luta num evento que não conhecia e lutei contra a família Gracie. Eu tinha 23 anos, 78 Kg., enfrentei um cara bem mais pesado e mais experiente do que eu, faixa preta. O juiz, Hélio Vígio, estava contra mim. O empate, eu considero vitória, por causa disso tudo" (Declaração de Marco Ruas à revista O Lutador em Dezembro de 1996). O público começa a se alvoroçar, pois agora terá início a luta entre Marcelo Behring e Flávio Molina, mas essa é uma outra história...
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