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segunda-feira, 8 de julho de 2013

ARTIGOS

O MMA É MENOS PERIGOSO DO QUE VOCÊ IMAGINA
 

Apesar de impressionar pelo sangue, MMA não é tão perigoso quanto o boxe
 
Por Alexandre Matos

Apesar do crescente interesse do grande público pelo MMA, o esporte ainda sofre perseguições e acusações de ser uma atividade perigosa. Como alguns pouco informados dizem, uma “rinha de galos humana”.

Esta associação não poderia ser mais infeliz. Sem entrar no mérito que os pobres galos não têm livre arbítrio para participar ou não das rinhas (não há lutador que não queira estar no ringue, inclusive assinando um termo de responsabilidade em muitos casos), as acusações ao MMA são motivadas principalmente pela quantidade de sangue jorrado nos combates. Para os pouco afeitos às particularidades do MMA, esta é uma situação que assusta. Baseados nisto, muitos dizem que o MMA deveria ser banido por ser um esporte inseguro para os praticantes.

Os cortes que acontecem em lutas de MMA não são exclusividade dos esportes de combate. Não é raro vermos jogadores de futebol atuando com a cabeça enfaixada para estancar algum sangramento. As canelas destes atletas também vivem perfuradas ou rasgadas pelas travas das chuteiras de adversários. Assim como os cortes do MMA, todos estes machucados saram em alguns dias. Em alguns casos, apenas uma cicatriz fica de recordação, tanto para o lutador quanto para o futebolista.

Obviamente uma atividade que contempla golpes traumáticos como socos, chutes, cotoveladas e joelhadas em outrem não é exatamente das mais seguras. Porém as regras do MMA fazem com que o esporte não ocupe o primeiro posto no grau de periculosidade inerente aos esportes de combate.

Comparemos com o boxe ou as versões do kickboxing. Estes esportes são praticados apenas com golpes traumáticos. Já o MMA pode ter uma luta praticamente inteira realizada sem um único lançamento de golpe desta natureza, visto que movimentos de luta agarrada como jiu-jítsu, wrestling e judô são largamente utilizados nos combates de MMA. Ou seja, quedas, projeções, hiperestensões de articulação e imobilizações também são válidos no MMA sem que uma única gota de sangue seja despejada. Desde a implantação das Regras Unificadas do MMA, há pouco mais de dez anos, onze lutadores já venceram compromissos no UFC sem acertar um único golpe traumático sequer.

Outro ponto que a regra favorece o lutador de MMA é o clinch, ou seja, o momento em que os lutadores ficam agarrados. No boxe e no kickboxing, o clinch é proibido. Já no MMA não só é válido como é um artifício tático. Mesmo sendo possível aplicar golpes traumáticos no clinch, muitas vezes este tempo é travado em trocas de pegada (chamada de esgrima) visando projetar o oponente ao solo ou mantê-lo em posição defensiva na grade ou nas cordas.

O tempo de disputa também é outro fator que ajuda o MMA. Mesmo se um combate for travado sem nenhum momento de luta agarrada, ou seja, apenas disputado em trocas de golpes traumáticos, uma luta de MMA nunca passa de quinze minutos de duração (25 nos casos de disputa de cinturão). Isto representa cinco rounds numa luta de boxe. Combates entre boxeadores com experiência mínima são disputados em dez assaltos de três minutos (30 minutos de luta), enquanto disputas de cinturão são realizadas em 12 rounds de três minutos, perfazendo um total de 36 minutos de combate.

Esta diferença fica clara quando analisamos alguns números. Por exemplo, o recorde de golpes traumáticos lançados numa única luta de quinze minutos no UFC pertence ao peso meio-médio americano Nick Diaz. No combate contra BJ Penn, em outubro de 2011, Diaz acertou seu oponente 178 vezes. Já no boxe, lutas em que pugilistas chegam a sofrer mais de 200 golpes contundentes numa única noite são comuns. Para efeito de comparação, o boxeador mexicano Antonio Margarito foi alvejado em 474 oportunidades por Manny Pacquiao.

Ainda não há tempo suficiente de disputa regulamentada de MMA para uma análise estatística dos danos causados aos lutadores. Sequer há ainda uma geração de lutadores de MMA aposentados – os que já se retiraram vieram de outras atividades como kickboxing ou muay thai, antes de migrar para o MMA. Portanto, ainda não há base estatística para analisar a incidência de dementia pugilistica (doença neurodegenerativa comum em lutadores de boxe/kickboxing, causada pelo excesso de golpes contra a cabeça) em lutadores de MMA.



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Enswell E o inchaço! 




Na época do MMA sem luvas, como a coragem e determinação dos lutadores eram as qualidades mais apreciadas, era mínimo o tratamento dos ferimentos durante o combate, mesmo que esses tivessem natureza séria. Por exemplo, numa das mais famosas lutas de todos os tempos, Helio Gracie vs Waldemar Santana , após mais de quatro horas de combate, Helio Gracie estava com o braço direito luxado além de ter a região dos olhos tão inchada que não podia ver mais nada.
Hoje, nos tempos do MMA com luvas, um soco dificilmente produz fraturas e os cortes tendem a se limitar à região dos supercílios. O mais comum é o soco produzir apenas contusões leves:

  • Vermelhidão ou eritema (há apenas uma dilatação dos microscópicos vasos capilares da região atingida, o que produz uma cor avermelhada na mesma; a dilatação dos vasos é temporária, durando no máximo um par de horas, quando desaparece o vermelhidão)
  • Escoriação (há abrasão, arrancamento ou descolamento de pequenos pedaços da pele)
  • Edema (inchaço produzido por derrame de material linfático dos capilares e que se infiltra nos tecidos da região atingida)
  • Equimose (inchaço produzido por derrame de sangue dos capilares e que se infiltra nos tecidos da região atingida; visualmente, difere do edema por ter uma cor que vai do roxo ao avermelhado)
  • Hematoma (há um derrame de sangue de vasos de tamanho médio, não capilares, e o qual escorre por entre os tecidos até achar um local onde se acumula formando uma BOLSA; note que é comum um hematoma vir acompanhado de inchaço)



O perigo da seqüência de socos no mesmo lugar

As lesões mais preocupantes são as que ocorrem na região dos olhos. Se não tratadas a tempo, a ocorrência de novos socos no local inevitavelmente fará o inchaço aumentar, podendo vir a prejudicar a visão do lutador ou facilitar a ocorrência de um corte.

No caso de lutas de MMA profissinal, dada a maior duração das mesmas, a probabilidade de piora da lesão ao longo do combate é muito grande. Daí o grande valor dado aos segundos especializados na arte de prevenir e tratar ferimentos. No MMA é importante que o tratamento seja imediato e eficaz, pois que o árbitro da luta tem como dever maior preservar a integridade física dos lutadores e, assim, poderá interromper a luta para proteger o atleta ferido.

A essência do tratamento dos inchaços


Consiste em procurar estancar o derrame, o que se faz com a aplicação de baixa temperatura na região ferida. O meio mais fácil de se conseguir isso é com o uso de gelo. A baixa temperatura do gelo provoca um estreitamento dos capilares e um espessamento do sangue e material linfático da região, o que dificulta ou estanca o derrame.

A prática do uso de baixas temperaturas para o tratamento de contusões em tecidos moles é relativamente recente, tendo sido uma descoberta dos médicos que trataram dos feridos na II Guerra Mundial. Terminada a guerra, essa prática foi rapidamente adotada nos esportes, especialmente no boxe. Inicialmente, se adotou o mesmo veículo usado pelos médicos: toalhas molhadas com água gelada ou bolsas de borracha e cheias de gelo picado. Logo, contudo, se descobriu uma maneira mais prática de se usar no ringue e envolvendo menos lambuso: o enswell.


O enswell

A figura ao lado mostra dois exemplos de enswell. Como pode-se perceber, o enswell é feito de metal. Até o momento da aplicação, ele fica colocado dentro de um balde com gelo e um pouco de água, deixado ao lado do ringue. Para aplicar, o segundo segura-o com a mão direita e aplica a parte plana sobre a parte ferida do lutador.

 
Os enswells de melhor qualidade são feitos de aço inxoxidável, pois assim tem condições de conservar o frio por um tempo maior. Infelizmente, não conhecemos nenhuma empresa brasileira fabricando enswells, de modo que ou importamos ou mandamos alguém fabricar um artesanalmente.

Terminologia: enswell é uma marca registrada. Outros nomes para esse objeto são: ice no swell (com gelo não incha), endswell (termina bem) e knot knocker (eliminador de nós).
 
O correto uso do enswell

Em cada intervalo da luta, o auxiliar (segundo ou cutman) do lutador deve examinar o rosto do mesmo. Recomenda-se que a aplicação do enswell inicie com a constatação de qualquer vermelhidão ou primeiro sinal de inchaço no rosto. Muitos, com medo de os jurados ficarem influenciados, esperam para iniciar o tratamento demasiadamente tarde: quanto o inchaço já é bem visível. Isso é errado! O tratamento é tanto mais eficaz quanto mais cedo começar.

No que toca à aplicação propriamente dita do enswell é importante que o mesmo não seja esfregado e muito menos usado na tentativa de achatar ou espalhar o inchaço. Essas duas práticas só piorarão o problema, pois que provocam novos rompimentos de capilares e, então, mais derrame interno de sangue.

Tudo o que devemos e precisamos fazer é aplicar o enswell firmemente, mas com força moderada, sobre a região ferida. A aplicação deve durar todo o tempo de cada intervalo entre rounds. Iniciado o novo round, devemos voltar a colocar o enswell no balde de gelo, de modo que ele bem esteja gelado e pronto para ser usado no próximo intervalo.
Depois da luta

Deve-se continuar o uso de frio, sendo que estudos comparativos provaram que o melhor veículo de aplicação do frio é uma toalha umedecida numa mistura de água e gelo. Essas aplicações devem durar de 10 a 15 minutos e ser espaçadas de 3 a 4 horas. O tratamento deve durar de 2 a 3 dias.

Com isso, consegue-se manter a musculatura da região em baixa temperatura (o que reduz o derrame, pois diminui o diâmetro dos capilares da região) e ao mesmo tempo não se prejudica a pele. No lugar da toalha pode-se usar uma bolsa com água e gelo. Não deve-se aplicar o gelo diretamente sobre a pele.

Em casos graves, recomenda-se consultar um traumatologista que poderá receitar analgésicos, anti-inflamatórios e até fazer drenagem de um hematoma mais avantajado.

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O que é o cutman?

Quem curte MMA já reparou naqueles profissionais que, a cada fim de round, vão até o ringue atender aos lutadores e cuidar de seus ferimentos. Pois este é o cutman. A nomenclatura vem do inglês cut = corte e men = homem. Seria então, o homem do corte. Mais do que um médico, ele é um anjo da guarda dos competidores. Em grande parte das vezes, o bom prosseguimento dos combates, mantendo a integridade física do atleta, depende do seu trabalho.

Cutman há cinco anos, o Doutor Felipe Schönrock é cirurgião dentista, graduado pela PUC-PR, especialista em odontologia esportiva, além de professor adjunto desta matéria na Universidade Positivo e no curso de Odontologia Desportiva da USP. “Sempre envolvido com as artes marciais e com a parte cirúrgica em consultório, estudei mais sobre a odontologia esportiva e, com isso, consegui aliar a especialidade com as artes marciais. Iniciei fazendo parte dos eventos como cirurgião dentista, preparado para urgências somente na parte odontológica e, com o passar do tempo, comecei a estudar e me aprimorar na função de cutman”.

Entre os diversos momentos em que o cutman aparece, três se destacam. O profissional costuma ser um dos responsáveis pelas bandagens dos competidores. São aquelas gazes que envolvem a mão do lutador e vão por baixo da luva. “As bandagens dos atletas são confeccionadas pelo cutman ou por um treinador, com a verificação de um representante da associação ou liga atlética responsável pelo evento. Isso é feito para que os lutadores usem o mesmo material e tenham o procedimento feito de maneira semelhante”, explica.

Segundos antes do atleta entrar no ringue, ele para em frente ao cutman e recebe aplicações de pomada de vaselina sobre diferentes partes do rosto. Ela serve para que as luvas do oponente deslizem melhor e os golpes não provoquem cortes tão severos. “A pomada pode ser vaselina pura ou composta por outras substâncias. São aplicadas em locais mais susceptíveis a cortes e traumas”, complementa.

Durante a luta, vem a função mais importante: o atendimento entre os rounds. Assim que soa o gongo, o lutador vai para o seu corner, senta no banquinho e, se estiver sangrando ou com hematomas, receberá o cuidado especial do cutman. É aí que entram as mais diferentes técnicas de atendimento. Para estancar um sangramento, por exemplo, podem ser usadas pomadas e outros utensílios para ajudar a fechar o corte como cotonetes e gazes. Um lutador não pode seguir na luta se estiver sangrando muito. Um instrumento curioso é o enswell. Trata-se de uma pequena peça de aço inoxidável, mantida dentro de um recipiente com gelo e que fica muito fria. Ele serve para aplicar sobre hematomas e amenizar inchaços.
O profissional também pode entrar em ação no final da luta, em algum atendimento, ou quando o juíz interrompe o combate para que o cutman ajude a solucionar um sangramento que está atrapalhando o atleta e o bom andamento da disputa.

Por tanto, é inegável a extrema importância dessa atividade para a segurança e a garantia de bom nível em uma atração de MMA. “Um profissional experiente vem a somar para o sucesso do atleta e do evento. É primordial que o cutman faça parte da equipe de apoio. As suas funções são essenciais para um combate mais justo e menos danoso para os atletas, quando trabalhado ao lado de uma equipe médica experiente.

 O cutman mais famoso do mundo é Jacob “Stitch” Duran, profissional do UFC. Em 2012, Duran ministrou um curso sobre o ofício e o Dr. Schönrock participou. “Aprendi novas técnicas usadas e preconizadas pelo UFC e comissões atléticas dos EUA. Assim, tento passar alguns critérios aconselhados por eles para eventos aqui no Brasil”, conta. Já em 2013, foi criada a ICA (International Cutman Association) e a Associação Brasileira de Cutmans, para que possam ser levados aos eventos membros competentes para a valorização do esporte e o cuidado com os atletas. 

 Doutor Schönrock destaca que a valorização deste profissional vem crescendo cada vez mais, assim como o interesse em se especializar na área. “As pessoas estão aprendendo a gostar dos esportes de luta e isto tem feito com que os organizadores de eventos se preocupem cada vez mais com a sua divulgação. Para que esta divulgação seja crescente, é necessário que mostrem respeito e condições para que os atletas se apresentem. A população e a mídia especializada estão cada vez mais atentas a estes detalhes.”.


Além do cutman, uma equipe médica e exames pré e pós-eventos são indiscutivelmente essenciais para que uma atração dê certo. Para ser um cutman, não é preciso ser formado em uma área médica. Mas a aptidão para o atendimento e a familiarização com primeiros socorros são logicamente indispensáveis. É fundamental algum tipo de estudo e a procura por cursos tem sido crescente. “Isto é bom. Existe campo para bastante gente, mas, como qualquer profissão é necessária que seja bem feita para ser respeitada”, completa.

Por que passam vaselina?

Para prevenir cortes no rosto. "A teoria é que ela faz os golpes escorregarem um pouco e minimiza as chances de corte. Não impede, pois eles sangram toda hora, mas sem isso, teríamos ainda mais feridas."

O que dizem aos lutadores antes de passar vaselina?

"Faço o sinal para tirar a roupa e digo, 'Abrace sua equipe. Depois passarei vaselina em você e o árbitro vai conferir como você está para entrar no ringue'. Para alguns caras, eu dou boa sorte e digo, 'Estou aqui para Ajudar'


  O que é o apetrecho de metal usado em inchaços?

É um pedaço de aço inoxidável chamado de enswell. "O enswell é mantido no balde de gelo e é muito frio. O que fazemos é aplicar pressão direta no inchaço, que diminui seu tamanho e fecha os vasos sanguíneos abertos embaixo da pele", explica. Na vitória de José Aldo sobre Mark Hominick, no UFC 129, o brasileiro criou um inchaço impressionante na testa do canadense, que nem o enswell conseguiu reduzir. Segundo Stitch, porém, Hominick não estava sob risco, mesmo que ele sofresse um corte na região. "Parecia pior do que era. Não estava atrapalhando sua visão, nem havia dano aos nervos. Talvez se ele levasse uma cotovelada, a ferida abriria e o sangue escorreria, mas cuidaríamos logo e ele ficaria bem. Muitos perguntam porque não cortamos esses inchaços, como no filme 'Rocky', mas isso é mito. Apenas criaríamos uma lesão extra e teríamos um corte, mais um inchaço."


Para quem tem interesse em ser um cutman, o Doutor sugere que estude sobre medicamentos, traumas e suas consequências. “Qualquer trabalho exige dedicação. Não pense em aparecer e sim complementar e ajudar os eventos e, principalmente, colocar o atleta em primeiro lugar. Através das associações, pretendemos organizar, estudar e avaliar a possibilidade de mais cursos”, finaliza.


Quem quiser saber mais sobre o trabalho do Doutor Felipe  Schönrock pode contatá-lo pelo e-mail cutman.fs@gmail.com 


 http://www.springercutman.com
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Guia de táticas para derrotar cada campeão do UFC

Tarefa de casa para todo grande lutador do UFC. De que maneira derrotar os campeões de cada categoria da promoção de Dana White? Alguns apresentam um wrestling poderoso, outros acreditam na trocação, e um terceiro grupo aposta na intensidade e ritmo forte durante as lutas. O site Bleacher Report apresentou um “Guia de Sobrevivência” para os próximos desafiantes aos cinturões do UFC. O material aponta as principais características de cada soberano e suas fraquezas a serem exploradas. Confira os segredos para frustrar cada um deles e levar para casa o título de melhor lutador do mundo.

RONDA ROUSEY – Peso Galo
Dica: Proteja seu braço

Talvez este seja o conselho mais lógico presente na lista. A primeira campeã da história do UFC venceu todas as suas lutas na carreira da mesma: finalização por armlock no primeiro round. Ronda foi a primeira mulher americana a obter uma medalha em Olimpíadas ao garantir o bronze em Pequim e possui um jogo de quedas impressionante. O segredo aqui é manter a distância circulando e desferindo chutes baixos que impeçam a evolução da atleta. Caso Ronda consiga encurtar e pressionar a rival contra o octógono, fatalmente puxará para o solo e levará outro braço para casa.

DEMETRIOUS JOHNSON – Peso Mosca
Dica: Aposte no tamanho

Se você pensa em tentar igualar a velocidade de Johnson é bom começar a bolar uma nova estratégia. Seguramente o competidor mais veloz do UFC, o americano busca pontuar através de seus golpes variados, acelerando o ritmo da luta e demonstrando muita raça. A potência dos socos não impressiona, oferecendo a oportunidade certa para um adversário com bom poder de trocação conectar um golpe certeiro que termine o espetáculo. Entre forte o suficiente para definir na marra ou acabará sentindo o ritmo do “Mighty Mouse”.

RENAN BARÃO (Interino) – Peso Galo
Dica: Ataque antes dele

O brasileiro vive uma fase espetacular e não possui uma grande brecha para ser explorada. Com um respeitado jogo de chão e uma trocação afiada, Barão toma conta do octógono da mesma maneira que domina a categoria na ausência prolongada do campeão Dominick Cruz. Para derrotar o competente membro da academia Nova União é necessário apresentar um mix de estilos que confunda o oponente. O objetivo principal é atacar antes, tomando a iniciativa do combate, inverter a base e procurar ângulos diferentes que possam proporcionar situações favoráveis diante da solidez atual do competidor.

JOSÉ ALDO – Peso Pena
Dica: Tenha paciência

Justa ou injustamente, existe uma idéia corrente de que José Aldo diminui o ritmo com o passar dos rounds. A surpreendente pressão sofrida no quinto round diante de Mark Hominick levantou discussões sobre a consistência do brasileiro em lutas que passam dos primeiros momentos. O plano é “cozinhar” o campeão durante o principio dos combates onde suas habilidades espetaculares na trocação e defesas de queda impecáveis fornecem armas para derrotar qualquer desafiante. Com tempo e paciência as chances de conseguir encontrar uma oportunidade de ouro no jogo de Aldo aumentam a cada novo inicio de round.

BEN HENDERSON – Peso Leve
Dica: Pressão total

Criticado por suas últimas atuações, onde não conseguiu finalizar lutas e acumulou vitórias por decisão dos juízes, Bendo tem sido apontado como o próximo campeão a ser destronado no UFC. Para isso, o adversário precisa colocar pressão sobre o atleta, ditando o ritmo da luta e tirando o número um de sua zona de conforto onde consegue desferir seus devastadores chutes baixos. Além de sua técnica apurada nos mais diversos segmentos do MMA, Ben possui a habilidade de pontuar e, após perceber que está em vantagem, adotar uma perigosa estratégia defensiva, que muitas vezes acaba levando suas lutas para decisões divididas. Atacar, sem trégua, durante os 25 minutos de luta é a melhor estratégia.

GEORGES ST. PIERRE – Meio-Médios
Dica: Priorize ataques realmente fortes

Com uma capacidade atlética brilhantes, trocação apurada e um dos melhores jogos de wrestliing da história do MMA, GSP aprendeu a utilizar suas habilidades para conquistar vitórias sem correr riscos. Considerado como um campeão “chato” em ação por muitos fãs, busca assegurar triunfos por portos, dominando na luta de solo os oponentes ou apostando na velocidade de combinações nem tão potentes na trocação. Matt Serra e Carlos Condit mostraram o caminho. Contra o franco-canadense o objeto é tentar manter a distância para permanecer com a luta em pé e cuidadosamente escolher o momento certo para que com um único golpe a luta seja encerrada. Não tente competir tecnicamente com “Rush”, apenas concentre toda a força em um movimento e torça para que dê certo.

ANDERSON SILVA – Médios
Dica: Wrestling, Wrestling, Wrestling

Depois da surpreendente exibição de Sonnen no primeiro combate entre ambos, Anderson Silva ficou marcado pela deficiente defesa de quedas contra um wreslter de qualidade. Como já sabemos, na segunda luta a história se repetiu ao longo do primeiro round com domínio do americano no solo, porém o campeão abreviou a disputa ao nocautear no segundo assalto. Entenda uma coisa, é impossível trocar contra Anderson no atual momento. Ele vai provocar, baixar a guarda e rir, esperando um instante de distração para soltar chutes, socos e cotoveladas vindos do nada, assegurando mais um triunfo para seu glorioso cartel. Pressão total e queda podem ser as únicas oportunidades de vitória.

JON JONES – Meio-Pesado
Dica: Junte as mãos, ajoelhe e reze

Ele nocauteia strikers, derruba wrestler e finaliza faixas-pretas de Jiu-Jitsu. Afirmar que o grande buraco no jogo de Jones é a “arte suave” foi uma das principais tendências diante da tentativa de finalização imposta por Vitor Belfort que quase foi responsável por uma das maiores zebras dos últimos tempos. Não existe uma maneira evidente para superar a mentalidade e inteligência do mais jovem campeão da história do UFC. O que pode ser utilizado como esperança pelos rivais é a possibilidade de um lutador alto como Alexander Gustafsson conseguir cortar a vantagem de envergadura do americano e assim desestabilizar seu planejamento. Contra Jon Jones a única certeza é que ele jamais irá perder a cabeça e fazer coisas estúpidas em ação colocando seu título em risco.

CAIN VELASQUEZ – Peso Pesado
Dica: Distância e golpes fortes

A prioridade é calcular a distância para pelo menos tentar evitar as quedas proporcionadas pelo talentoso wrestler. Na trocação, mesmo que tecnicamente não tão brilhante, possui força suficiente para encerrar a luta com apenas um golpe. Curiosamente, essa é a principal arma a ser utilizada contra o dono da divisão. Junior Cigano conseguiu no primeiro encontro entre ambos, mesmo considerando a falta de ritmo de Cain que vinha de lesão, e finalizou o show com cerca de um minuto com um potente soco. A tática é jogar em uma distância segura, preparando terreno na luta em pé para que em um momento certeiro o rival consiga disparar o golpe que encerrará o domínio de Velasquez na divisão.

por Redação MMA Space / Rodrigo Peixoto.


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COMO CADASTRA OU CORRIGIR LUTA NO SHERDOG

Sherdog, quem deseja incluir alguma luta ou alterar resultado em seu cartel deve redigir um e-mail em inglês e enviar para Dave Mandel ( dmandel@sherdog.com) e Chris Nelson ( cnelson@sherdog.com), responsáveis pelo Fight Finder.

Confira abaixo o formato correto para envio de dados para o Sherdog. Usamos como exemplo a luta entre Rodrigo Minotauro e Brendan Schaub no UFC Rio 1.

- Nome do evento, número da edição, data e local de realização (cidade, estado e nome do ginásio ou local)

Ex.: UFC 134 – 27 de agosto de 2011 - Rio de Janeiro, Brasil – HSBC Arena

- Card completo de lutas com nome completo dos lutadores e seus apelidos

Ex: Antônio Rodrigo Nogueira e Brendan Schaub e seus respectivos apelidos. Ex: “Minotauro” e “The Hybrid”

- Vencedores de cada luta com método (em caso de finalização, se possível informar a técnica utilizada na finalização; em caso de nocaute ou nocaute técnico, informar a técnica utilizada).

Ex.: Antônio Rodrigo “Minotauro” Nogueira nocauteou Brendan Schaub com socos

- Round e tempo em que a luta acabou, se houver.

Ex: 3min 09s do primeiro round

- Categoria de peso em que a luta ocorreu, se houver.

Ex: pesados


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OS 10 GOLPES MAIS FINALIZADORES DO MMA



- Direto: Golpe frontal com o punho que está atrás na guarda. É um golpe muito rápido e forte.



- Cruzado: Tão potente quanto o Direto, porém o alvo é a lateral da cabeça do adversário. O cruzado termina seu movimento com o braço esticado.



- Ground and Pound: Quando um lutador fica por cima (montada) e praticamente finaliza o combate com socos diretos no rosto do adversário.



- High Kick: Golpe do Karatê, Kickboxe e Muay Thai, conhecido como chute alto. O alvo é a lateral da cabeça do adversário. O high kick termina seu movimento com a perna esticada, podendo atingir ao adversário com os pés ou canelas na parte frontal ou lateral da cabeça.



- Uppercut: Desferido (como a perna direita ou esquerda) de baixo para cima, visa atingir ao queixo do oponente.



- Arm Lock (Chave-de-Braço): Golpe de Jiu-Jitsu no qual o lutador segura o braço do adversário entre suas pernas e em seguida direciona o punho do adversário, ao centro de seu próprio peito, dominando-o com o polegar.



- Guilhotina: Este golpe faz alusão ao invento de Ignace Guillotine - um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções na idade média. No golpe, o lutador envolve seu dois braços no pescoço do adversário, formando uma alavanca. A segunda e última parte consiste em forçar o pescoço do adversário em direção ao chão.



- Mata-Leão: Partindo para as costa do oponente, o lutador passa o braço mais fraco por baixo do pescoço, servindo de alavanca para o braço mais forte - por sua vez esté é responsável pela força dada ao golpe. A finalidade do Mata-Leão é "apagar" o adversário.



- Kimura: Golpe do Judô e do Jiu-Jitsu no qual o lutador que está por cima passa a mão sobre o pescoço do adversário e então segura seu braço. Na sequencia o lutador passa seu braço por baixo do braço do adversário e puxa com força.



- Triângulo: É um tipo de estrangulamento comum no Jiu-Jitsu feito com as pernas e o auxílio do braço do próprio adversário.

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